Para sobreviverem, inovarem ou progredirem, as instituições podem contar com ferramentas diversas que são aprovadas legalmente. As opções são variadas e, quando bem aplicadas, levam até o objetivo necessário. A revisão fiscal é uma ferramenta específica do setor tributário e que pode trazer melhorias.
O campo tributário possui suas complexidades e os impostos atuam como uma parte importante das obrigações de uma empresa. Com as leis sendo, muitas vezes, ambíguas e de difícil entendimento é comum que pagamentos equivocados sejam feitos por empresas que desejam cumprir com os compromissos legais e não sabem ao certo como.
O que é a revisão fiscal?
A revisão fiscal é um processo que considera todos os pagamentos de tributos realizados pela empresa para chegar a um consenso final, descobrindo assim se há algo que precisa ser alterado e melhorado. Costuma ser amplamente utilizada para encontrar valores possíveis de serem restituídos.
Dessa forma, um dos principais objetivos é oferecer oportunidades que ajudem na recuperação tributária e que ainda não foram visualizadas pela empresa, seja pela dificuldade que possuem em compreender as leis ou pelas alterações recentes (como a criação de teses) que oferecem novas possibilidades.
Esse último caso acaba sendo mais comum do que o esperado, uma vez que, novas mudanças nos regulamentos são constantemente instituídas para melhorar o setor, o que acaba impactando diretamente os contribuintes.
Sendo assim, a ferramenta possibilita que os gestores analisem profundamente os impostos, e o financeiro, para achar algum pagamento que esteja duplicado, foi pago em excesso, ou ainda alguma inconsistência que afete o todo.
O instrumento pode ser considerado tanto para instituições que estão financeiramente estáveis como para aquelas que estão entrando em crise ou já desconfortáveis nesse sentido. Isso porque é uma forma de descobrir onde está o erro e o que precisa ser aperfeiçoado. Quando ela fornece chances de recuperação, o dinheiro recebido pode ser um investimento ou uma saída.
Etapas a serem seguidas
Após entender o objetivo é comum que as empresas que queiram usufruir das vantagens tenham dúvidas de como iniciar. Ainda que a sequência varie, alguns passos podem ser dados para garantir que a revisão seja bem sucedida.
- 1ª etapa: contar com o apoio de um profissional da área;
- 2ª etapa: conhecer a ferramenta;
- 3ª etapa: entender suas necessidades internas e objetivos;
- 4ª etapa: mapeamento dos processos internos;
- 5ª etapa: análise do regime atual e das obrigações tributárias;
- 6ª etapa: ao encontrar problemas, corrigir para melhor atuação (o que pode impactar o todo);
- 7ª etapa: ao encontrar possibilidades, utilizá-las de acordo com o objetivo.
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